terça-feira, 29 de maio de 2012

Luiz Gonzaga - centenário

PESQUISAS SOBRE O CORDEL NO bLOG - ACORDA CORDEL -http://acordacordel.blogspot.com.br/ COM MUITOS LINKS DO GONZAGÃO - entrem pra ver, vale a pena!! INSPIREM-SE NOS DESENHOS E ANIMAÇÕES ABAIXO, PARA COMPOSIÇÃO DOS NOSSOS PAINÉIS PARA A FESTA JUNINA, QUE SERÁ JUNTO COM A CENTRAL DE LEITORES E O TEMA SERÁ O CENTENÁRIO DE LUIZ GONZAGA E A LITERATURA DE CORDEL. APROVEITEM, CURTAM!
 


RELEIYURAS DOS ALUNOS PARA A CENTRAL DE LEITORES














LUIZ GONZAGA DE TANGRAM PELO 7O. ANO






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OLHEM QUE LINDA ESSA ANIMAÇÃO COM FUNDO MUSICAL "ASA BRANCA" E XILOGRAVURAS:

   

Add caption








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XOTE DAS MENINAS ANIMADO USANDO DESENHOS NO PAINT NA ESCOLA  
EMEI Brigadeiro Eduardo Gomes

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ANIMAÇÃO XOTE DAS MENINAS EM 3 D COM MARIZA MONTE CANTANDO
FEITA NUM CURSO  projeto de conclusão do curso de Design - Unifacs Salvador
 

AGORA AGUARDEM NOSSOS TRABALHOS!!!!!!!!
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Vamos dançar sadade é que nem giló!!!!
Escutem aí:
http://www.youtube.com/watch?v=g_LvZsOlJgk&feature=fvwrel

BIOGRAFIA
Cantor e compositor pernambucano TEXTO RETIRADO DA UOL EDUCAÇÃO -http://educacao.uol.com.br/biografias/luiz-gonzaga.jhtm

Luiz Gonzaga


13/12/1912, Exu (PE)
02/08/1989, Recife (PE)
Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
[creditofoto]
Luiz Gonzaga do Nascimento era filho de Januário José Santos, lavrador e sanfoneiro, e de Ana Batista de Jesus, agricultora e dona de casa. Desde criança se interessou pela sanfona de oito baixos do pai, a quem ajudava tocando zabumba e cantando em festas religiosas, feiras e forrós.

Saiu de casa em 1930 para servir o exército como voluntário, mas já era conhecido como sanfoneiro. Viajou pelo Brasil como corneteiro e, de vez em quando se apresentava em festas, tocando sanfona. Deu baixa em 1939 e foi morar no Rio de Janeiro, levando sua primeira sanfona nova.

Passou a tocar nos mangues, no cais, em bares, nos cabarés da Lapa, além de se apresentar nas ruas, passando o chapéu para recolher dinheiro. Começou a participar de programas de calouros, inicialmente sem êxitos, até que, no programa de Ary Barroso, na Rádio Nacional, solou uma música sua, "Vira e mexe", e ficou em primeiro lugar. A partir de então, começou a participar de vários programas radiofônicos, inclusive gravando discos, como sanfoneiro, para outros artistas, até ser convidado para gravar como solista, em 1941.

Prosseguiu fazendo programas de rádios, que estavam no auge e tinham artistas contratados. Trabalhou na Rádio Clube do Brasil e na Rádio Tamoio, e prosseguia gravando seus mais de 50 solos de sanfona. Em 1943, já na Rádio Nacional, passou a se vestir como vaqueiro nordestino e começou a parceria com Miguel Lima, que colocou letra em "Vira e mexe", transformando-a em "Chamego", com bastante sucesso. Nessa época, recebeu de Paulo Gracindo o apelido de Lua.

Sua parceria com Miguel Lima decolou e várias músicas fizeram sucesso: "Dança, Mariquinha" e "Cortando Pano", "Penerô Xerém" e "Dezessete e Setecentos", agora gravadas pelo sanfoneiro e, também cantor, Luiz Lua Gonzaga. No mesmo ano, tornou-se parceiro do cearense Humberto Teixeira, com quem sedimentou o ritmo do baião, com músicas que tematizavam a cultura e os costumes nordestinos. Seus sucessos eram quase anuais: "Baião" e "Meu Pé de Serra" (1946), "Asa Branca" (1947), "Juazeiro" e "Mangaratiba" (1948) e "Paraíba" e "Baião de Dois" (1950).

Em 1945, assumiu a paternidade de Gonzaguinha, seu filho com a cantora e dançarina Odaléia. E, em 1948, casou-se com Helena das Neves. Dois anos depois, conheceu Zé Dantas, seu novo parceiro, pois Teixeira cumpria mandato de deputado estadual, afastando-se da música. Já em 1950, fizeram sucesso com "Cintura Fina" e "A Volta da Asa Branca". Nessa década, a música nordestina viveu sua fase áurea e Luiz Gonzaga virou o Rei do Baião.

Outros ritmos, como a bossa-nova, subiram ao palco, e o Rei do Baião voltou a fazer shows pelo interior, sem perder a popularidade. Zé Dantas faleceu em 1962 e o rei fez parcerias com Hervê Cordovil, João Silva e outros. "Triste Partida" (1964), de Patativa do Assaré, foi também um grande sucesso. Suas músicas começaram a ser regravadas pelos jovens cantores: Geraldo Vandré, Gilberto Gil, Caetano Veloso, que o citavam como uma das influências. Durante os anos 70, fez shows no Teatro Municipal, de São Paulo e no Tereza Raquel, do Rio de Janeiro.

Nos anos 80, sua carreira tomou novo impulso. Gravou com Raimundo Fagner, Dominguinhos, Elba Ramalho, Milton Nascimento etc. Sua dupla com Gonzaguinha deu certo. Fizeram shows por todo o país com "A Vida de Viajante", passando a ser chamado de Gonzagão. Em 84, recebeu o primeiro disco de ouro com "Danado de Bom". Por esta época apresentou-se duas vezes na Europa; e começaram a surgir os livros sobre o homem simples e, por vezes, até ingênuo, que gravou 56 discos e compôs mais de 500 canções.


Tarsila do Amaral - Animações

ANIMAÇÃO DO QUADRO - ANTROPOFAGIA E URUTU






BIOGRAFIA DA TARSILA




ABAPURU PRATICANDO ANTROPOFAGIA COM OBRAS DE ARTE EUROPÉIA




sexta-feira, 25 de maio de 2012

Mãe - Mother Mon (inglês) - Madre (espanhol) - Mutter (alemão) - Matka (tcheco) - Mare (catalão)- Madre (italiano) Moeder (holandês) 母亲 (chinês) والدة ( árabe)

Vídeo produzido em homenagem as Mães no nosso Ginásio Carioca Rivadávia Corrêa e apresentado aos pais na reunião de reponsáveis no mês de maio.
 Utilizamos desenhos dos relacionamentos entre mãe e filho na visão dos alunos , obras de arte sobre a maternidade e textos produzidos nas aulas de Português também sobre este fecundo relacionamento.


segunda-feira, 14 de maio de 2012

150 ANOS DE GUSTAV KLIMT

                  PINTURA DE GUSTAV KLIMT - Mãe e Filho - abaixo biografia deste pntor muralista do final século 19.




Os 150 anos de nascimento de Gustav Klimt

Retirado do blog  http://www.50emais.com.br/ da jornalista desde a década de 70

foto_maya, Maya Santana trabalhou em O Estado de Minas, O Estado de São Paulo e na BBC de Londres.




"O Beijo" é a pfincipal tela do artista austríaco

Gustav Klimt tinha 45 anos e morava com a mãe e duas irmãs quando realizou o que seria sua obra-prima e uma das pinturas mais populares da História da arte, “O beijo”, de 1908. Filho de um ourives, usou ouro para envolver os protagonistas da tela que, hoje, leva cerca de seis mil pessoas todos os dias ao Museu Belvedere, em Viena, na Áustria. A instituição é o centro do chamado Ano Klimt — em 2012, museus pelo mundo preparam exposições para lembrar os 150 anos de nascimento do artista.



A partir de 13 de julho, o Belvedere, dono da maior coleção de pinturas do artista, apresenta “O beijo”e outras 23 obras de Klimt. Em Nova York, a Neue Galerie acaba de abrir mostra com desenhos, fotos e pinturas, entre elas, outra das mais importantes do artista, “Retrato de Adele Bloch-Bauer I” (1907).




"A Árvore da Vida", outra obra conhecida do austríaco

Além de Belvedere e Neue, Klimt está em exposição no Museu de Viena, desde 16 de maio, com obras do início da carreira (1880) até sua morte (1918). O Leopold e o Albertina Museum, ambos em Viena, também têm em cartaz mostras com obras do artista.


Mais um exemplar da festejada obra de Klimt

— Klimt estava muito à frente de seu tempo em termos da representação do corpo e da sexualidade. Era um grande cronista de uma camada mais alta da sociedade, na Belle Époque. E, ao mesmo tempo, um artista que percebe as lições de Picasso e Matisse, a complexidade, a fragmentação, e joga com elas. Ele tinha um pé no século XIX e outro no XX, o que o torna uma figura fascinante — diz o diretor-adjunto da Neue Galerie, Scott Gutterman. Leia mais emwww.oglobo.com.br





BIOGRAFIA (TEXTO RETIRADO DA FOLHA ON LINE - GRANDES MESTRES DA PINTURA)

Biografia - Gustav Klimt (1862-1918)

Fantasias douradas

Colaboração para Folha Online

Em 1894, ao receber a incumbência de pintar três grandes painéis para o teto do auditório da Universidade de Viena, o artista Gustav Klimt provocou escândalo. Os professores e diretores da Universidade de Viena ficaram chocados. Acharam que aquilo era uma provocação, um emaranhado caótico e sem sentido de imagens, algumas delas supostamente beirando a pornografia.

Ao representar as figuras da Filosofia, da Medicina e da Jurisprudência -- os três cursos da Universidade --, Klimt deixara de lado o estilo que o consagrara até ali. Entre outras obras, ele já havia assinado a decoração do teto e das escadarias laterais do imponente Teatro Municipal de Viena, além de ter finalizado o projeto de decoração do Museu de História da Arte da cidade. Era, portanto, quase uma espécie de muralista oficial, filiado à Sociedade dos Artistas Vienenses.

Mas, dessa vez, nos painéis da Universidade, lançara mão de alegorias inusitadas, em que corpos nus femininos eram apresentados em poses tidas como obscenas, enquanto os rostos, com olhos semicerrados e bocas entreabertas, passavam um ar de lascívia e de uma mórbida sensualidade. Sem falar que, ao abandonar o olhar realista e adotar os maneirismos da art nouveau, Klimt provocou duplo espanto entre os tradicionalistas.

Em 1906 conheceu Egon Schiele em cuja obra exerceu grande influência.

A polêmica teve início em 1900, quando Gustav Klimt, já rompido com a conservadora Sociedade dos Artistas Vienenses, passara a dirigir uma entidade dissidente, a Secessão de Viena. Em uma exposição patrocinada pelo novo grupo, exibiu o primeiro dos três painéis, A Filosofia. Alvo de acirradas controvérsias, prosseguiu no trabalho durante mais alguns anos, aem 1905 retirou os painéis e devolveu seus honorários , após receber uma saraivada de críticas que extrapolou os muros da Universidade e reverberou na imprensa local.. O último painel, A Jurisprudência, foi concluído somente em 1907.

Livre das amarras oficiais, Klimt deu prosseguimento a sua carreira com uma dose ainda maior de liberdade. Deixou a Secessão para, com outros colegas, fundar o chamado Grupo Klimt. Apesar do escândalo dos painéis para a Universidade, tornou-se o artista predileto da sociedade local, destacando-se como um retratista original, especializado em pintar rostos femininos envoltos em uma esmerada ornamentação, o que viria a se tornar uma marca registrada.

Seus trabalhos mais famosos pertencem à chamada "fase dourada", na qual mais uma vez retratou preferencialmente mulheres, de forma quase figurativista, mas em que as figuras humanas são adornadas por espirais, arabescos, pequenos objetos e formas geométricas. O aspecto naturalista das mãos e corpos contrasta com o fundo exuberante e fantasioso.

Barbudo, na maioria das vezes envolto em uma túnica escura sem colarinho, Gustave Klimt tornou-se uma figura exótica, célebre por seus muitos casos amorosos. Ao longo de muitos anos tentou, sem sucesso, ser admitido na Academia de Arte de Viena. Só em 1917, aos 55 anos, recebeu o devido reconhecimento, ao ser eleito membro honorário daquela entidade. Não houve tempo, contudo, para desfrutar de tal homenagem. No início do ano seguinte, em janeiro, sofreu um ataque de apoplexia e morreu quase um mês depois.


sexta-feira, 11 de maio de 2012

OLIMPÍADAS LONDRES 2012 - OLYMPISCHE (alemão) - OLYMPIADE (francês) - OLYMPIC (inglês) - OLIMPIADI(italiano) - Ολυμπιάδα (GREGO)

ARTES E EDUCAÇÃO FÍSICA UNIDAS NAS OLIMPÍADAS 2012 -
Desenhos dos alunos para um concurso de imagens da COB.
 Os melhores desenhos irão viajar para Londres e ornamentar o Ginásio Crystal onde os  esportistas brasileiros irão treinar.
No vídeo incluimos todos os desenhos que participaram e fotos dos alunos nas aulas de Educação física com o professor Mauro Ribas do Gec Rivadávia Corrêa,  praticando diversas modalidades esportivas.
A professora Solange Dutra também nos ajudou organizando e escaneando as fotos tiradas nas aulas de Educação Física .



Temos  fotos dos famosos treinos de Voley aos sábados,  que já estão entrando para história do nosso Ginásio, e que acontecem pela dedicação do nosso Professor Mauro Ribas, e presença dos alunos interessados em se aprimorar nesse esporte!

NOSSOS DESENHOS JÁ ESTÃO POR LÁ CONFORME REPORTAGEM ABAIXO , VEJAM:

Crystal Palace abre as suas portas aos atletas brasileiros em Londres

Extraído de: Globo.com   Julho 16, 2012

Casa do Brasil na capital britânica começa a receber atletas da delegação nesta segunda. Keila Costa e Marcelo Chierigini são os primeiros a chegar





  A casa é grande, ainda tem poucos moradores, mas já tem cheirinho familiar. A partir desta segunda-feira, o silêncio no centro de treinamento do Brasil   em Londres vai sendo quebrado. A saltadora Keila Costa  e o nadador Marcelo Chierigini, foram os primeiros atletas a chegar ao Crystal Palace. Durante a visita guiada para a imprensa, enquanto ela dormia num dos quartos que servem como alojamento e estão enfeitados com desenhos enviados por crianças de escolas municipais do Rio, Marcelo provava e aprovava a comida da chef Roberta Sudbrack no refeitório. Na saída, o calouro olímpico deixou sua assinatura na enorme bandeira brasileira que enfeita o local.
... ver notícia completa em: Globo.com


terça-feira, 8 de maio de 2012

ANIMA ESCOLA - ANIMATION (inglês) - ANIMACIÓN (espanhol) BELEBUNG (alemão)

                  







Participei do curso de formação inicial do Anima Mundi proporcionado pela prefeitura e ao final, pude levar os alunos para aprenderem algumas técnicas de animações. Escolhi minha eletiva de teatro para levar, pois participam dela, vários alunos de diversas turmas. Esses alunos fizeram um ótimo trabalho e vão ajudar na construção dos nossos projetos de animação na escola com os que não foram.
Fizemos portanto uma capacitação de monitores em animação.
Olha o resultado dos nossos trabalhos e um pequeno making off:


terça-feira, 1 de maio de 2012

Tarsila do Amaral - e irmãos Campana

VISITA AO CCBB - TARSILA DO AMARAL E OS IRMÃOS CAMPANA, com a minha eletiva de teatro das letras.




IREI DESCREVER ABAIXO 










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Tarsila do Amaral – Percurso Afetivo

14 Fev a 29 Abr

Local: 2º andar | CCBB RJ 
Horário: Conforme programação 
Primeira exposição individual nos últimos 40 anos no Rio de Janeiro de uma das mais importantes e emblemáticas artistas brasileiras. Tarsila do Amaral tem seu nome registrado na história da arte brasileira como uma vanguardista com presença marcante no Modernismo Brasileiro envolvendo-se de forma direta nos movimentos Pau-Brasil e Antropofágico.




Cores e amores de Tarsila
RÔMULO FIALDINI/DIVULGAÇÃO/JC
Após 43 anos, telas da artista são expostas no Rio de Janeiro.
Após 43 anos, telas da artista são expostas no Rio de Janeiro.  CARTÃO POSTAL
Em 1924, Tarsila do Amaral pintou três quadros icônicos do Rio de Janeiro: E.F.C.B. (Estrada de Ferro Central do Brasil), Carnaval em Madureira e Morro da Favela. 
 Nós do Gec Rivadávia Corrêa estamos desenvolvendo o Projeto IDENTIDADE CARIOCA e por estarmos comemorando 90 anos da semana de Arte de Moderna de 22,vamos usar a Tarsila e suas obras como eixo do trabalho. 
Vamos nos apropriar dessas imagens   (TRILOGIA ICÔNICA DO RIO DE JANEIRO )  e fazermos um trabalho em conjunto com Matemática (linhas retas , curvas e formação de ângulos), com a Sala de Leitura e Português, que estão no projeto "Central de Leitores"  trabalhando vários gêneros textuais, inspirados nas imagens que iremos produzir.
A conexão também será feita com Geografia e História para trabalharmos os contextos históricos e os espaços geográficos desses momentos cariocas.
A pintora do modernismo era fascinada pelas cores da cidade, mas nunca passou muito tempo entre elas: em 87 anos de vida, foram apenas três mostras individuais, em 1929 - a primeira no Brasil -, 1933 e 1969. Só agora, passados quase 40 anos de sua morte, ela está de volta. Tarsila do Amaral - Percurso Afetivo ocupa o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio. A mostra traz essas e outras 45 telas das mais representativas de sua trajetória, sendo a estrela Antropofagia, de 1929, um dos gatilhos do Movimento Antropofágico de Oswald de Andrade, então seu namorado.

Nada de Abaporu, que o Brasil perdeu para a Argentina na década de 1990 e que em 2011 já havia sido trazido do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires para uma exposição em Brasília, a pedido da presidente Dilma Rousseff. Três anos antes, o quadro viajara para uma mostra da Pinacoteca do Estado. “É difícil conseguir as grandes obras para fazer uma exposição sobre Tarsila. As pessoas vão ao Malba para ver o Abaporu, eles não podem ceder toda hora”, sua sobrinha-neta, homônima, justifica. “Esta é uma boa oportunidade para as pessoas verem quadros como Urutu e Antropofagia, que mistura elementos do Abaporu e de A Negra (outra estrela fora da mostra).


QUADROS MAIS FAMOSOS PINTADOS POR TARSILA:

MORRO DA FAVELA - 1924 - 

UM QUADRO QUE MUITO NOS INTERESSA, POIS NOSSOS ALUNOS MORAM BEM PRÓXIMO A ESSA REGIÃO, E POR ISSO TÊM UMA IDENTIFICAÇÃO GRANDE. ESSA IDENTIDADE CARIOCA, APARECE TAMBÉM NO "ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL" E NO "CARTÃO POSTAL" QUE LEMBRA A VISTA DO ALTO DO MORRO DA PROVIDÊNCIA.
          

                      

Favela é o nome de uma planta que encobria os morros na região da cidade de Canudos, onde ocorreu a guerra santa de Antonio Conselheiro.
Quando os soldados voltaram da guerra, alguns vieram para o Rio de Janeiro e fizeram moradias provisórias no Morro da Providência. Como referência ao local que viveram em Canudos este morro passou a ser popularmente conhecido por Morro da Favela. Na década de 20 o termo favela passou a ser usado para designar habitações improvisadas que ocupavam os morros.


Chapeu AzulChapéu Azul -
 Esta tela foi realizada depois de Tarsila frequentar o ateliê de Emile Renard. As telas dessa época possuem uma grande suavidade e uma atmosfera lírica.
Auto-retratoAuto-retrato ou Manteau Rouge - Em Paris, Tarsila foi a um jantar em homenagem a Santos Dumont com esta maravilhosa capa (Manteau Rouge, em francês, significa casaco, manto vermelho). Além de linda, usava roupas muito elegantes e exóticas, e sua presença era marcante em todos os lugares que freqüentava. Depois desse jantar, pintou este maravilhoso auto-retrato.
A NegraA Negra - Esta tela foi pintada por Tarsila em Paris, enquanto tomava aulas com Fernand Léger. A tela o impressionou tanto que ele a mostrou para todos os seus alunos, dizendo que se tratava de um trabalho excepcional. Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e ela também é considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila. Essa negra de seios grandes, fez parte da infância de Tarsila, pois seu pai era um grande fazendeiro, e as negras, geralmente filhas de escravos, eram as amas-secas, espécies de babás que cuidavam das crianças.
EFCBEFCB (Estação de Ferro Central do Brasil) - Este quadro foi pintado depois da viagem a Minas Gerais com o grupo modernista. Foi então que Tarsila começou a pintura intitulada Pau-Brasil, com temas e cores bem brasileiros. Esta tela foi pintada para participar da exposição-conferência sobre modernismo do poeta Blaise Cendrars realizada em São Paulo, em junho de 1924.
Carnaval em MadureiraCarnaval em Madureira - Tarsila veio de Paris e passou o carnaval de 1924 no Rio de Janeiro. É curioso ver que ela colocou a famosa Torre Eiffel no meio da favela carioca.



A CucaA Cuca - Tarsila pintou este quadro no começo de 1924 e escreveu à sua filha dizendo que estava fazendo uns quadros "bem brasileiros", e a descreveu como "um bicho esquisito, no meio do mato, com um sapo, um tatu, e outro bicho inventado". Este quadro é também considerado um prenúncio da Antropofagia na obra de Tarsila e foi doado por ela ao Museu de Grenoble na França.
O PescadorO Pescador - Este quadro tem um colorido excepcional e trata de um tema bem brasileiro: um pescador num lago em meio a uma pequena vila com casinhas e vegetação típica. Este quadro foi exposto em Moscou, na Rússia em 1931 e foi comprado pelo governo russo.

Religião BrasileiraReligião Brasileira - Certa vez Tarsila chegou de viagem da Europa, desembarcou no porto de Santos e foi comprar doces caseiros em uma casinha bem simples de pescadores. Ao entrar observou um pequeno altar com vários santinhos, enfeitados por vasinhos e flores de papel crepom. Achou aquilo tão pitoresco e pintou esta maravilhosa tela.
ManacáManacá - Linda tela, com um colorido forte. Esta flor é representada por Tarsila de uma maneira particular, bem típica da obra dela.
AbaporuAbaporu - Este é o quadro mais importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.
O LagoO Lago - Maravilhosa tela da fase Antropofágica, com o colorido e o tema tão típicos de Tarsila. Seu sobrinho Sérgio comprou a tela e permaneceu com ela por muitos anos.
O Ovo ou UrutuO Ovo ou Urutu - Nesta tela temos símbolos muito importantes da Antropofagia. A cobra grande é um bicho que assusta e tem um poder de "deglutição". A partir daí, o ovo é uma gênese, o nascimento de algo novo e esta era a proposta da Antropofagia. Esta tela pertence ao importante acervo de Gilberto Chateaubriand e está sempre sendo exibida em grandes exposições.
A LuaA Lua - Este quadro era o preferido de Oswald de Andrade, seu marido quando pintou a tela. Ele conservou o quadro até sua morte (mesmo já separado de Tarsila).
Cartão PostalCartão Postal - Vemos a lindíssima cidade do Rio de Janeiro nesta tela, que é o maior Cartão Postal do Brasil. O macaco é um bicho Antropofágico de Tarsila que compõe a tela.
AntropofagiaAntropofagia - Nesta tela temos a junção do "Abaporu" com "A Negra". Este aparece invertido em relação ao quadro original. Trata-se de uma das telas mais significativas de Tarsila e o colecionador Eduardo Costantini, dono do "Abaporu", está muito interessado no quadro e já ofereceu uma soma muito alta por ele (que foi recusada pelos atuais donos).


Depois lanchamos no Habib`s que também foi outra curtição!!!!!


Essa visita, com a minha eletiva de teatro, ao CCBB, mostrou aos alunos  um pouquinho do trabalho da artista Tarsila do Amaral.
Conversamos antes sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 e por se tratar de uma eletiva , eu tenho alunos de todas as turmas.
 Esses alunos divulgarão o que vimos na exposição, para os  outros de suas turmas. Essa foi a maneira que encontrei para levar um pouco dessa arte à escola toda.Gostaria de levar todo mundo, mas não havia tempo nem espaço para tal. A exposição estava super cheia, com enormes filas, e por essa razão aproveitamos mais ainda a 2a. exposição que estava vazia e os alunos curtiram muito dos irmãos Campana "Anticorpos", que mistura arte artesanato e design  com a cultura brasileira
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Anticorpos – Fernando & Humberto Campana 1989-2009

28 Fev a 6 Mai

Local: 1º andar | CCBB RJ 
Horário: Conforme programação 
A alegria, o improvável, a ousadia, o improviso e demais singularidades da vida brasileira têm a sua mais bela tradução nas peças icônicas dos Irmãos Campana, sensibilidade que, combinada ao domínio da gramática cultural – da popular à erudita – tornou a dupla mundialmente reconhecida. Organizada pelo Vitra Design Museum (Weil am Rhein, Alemanha), a exposição, dividida em núcleos, aponta a variedade formal e de materiais usados pelos irmãos, ao mesmo tempo em que mantém o processo do design transparente. Contempla, ainda, a biografia de Fernando e Humberto, filmes, fotos e, a partir das duas cadeiras que marcaram o início da carreira (Negativo e Positivo, 1989), os objetos chaves, decisivos para o crescimento das formulações acerca dos princípios criativos.

As peças são feitas dos mais diversos materiais e arranjos, deixando nítido a grande capacidade criativa dos irmãos e as referências que fazem da cultura brasileira. Em todas as obras é possível encontrar uma mistura entre arte, design e artesanato.

Cadeira Multidão foi feita de bonecas de pano e representa as diferentes etnias e a miscigenação no Brasil.


A matéria prima são produtos simples do cotidiano que ganham outra forma e função. As peças são feitas de uma mistura de materiais artesanais e industriais.

Mesa Tatto tem o tampo composto por ralos, tornando-se mais interessante pelo efeito de luz e sombra que causam. 


Utilizam também materiais reaproveitados, como tecidos, plásticos e tapetes de banheiro. Um exemplo é a Cadeira Sushi.


Segue abaixo mesa de centro feita de cobogó.



Coleção TransPlastic foi feita pela integração entre plástico e materiais orgânicos. Abaixo encontram-se cadeiras de plástico e vime.



Os trabalhos são surpreendentes, além de se destacaram no quesito estética possuem grande valor simbólico e conceitual.  

Cadeira Favela foi inspirada nas grandes cidades, como São Paulo. Os sarrafos de madeira representam uma verdadeira bagunça.


Os mobiliários de Papelão remetem-se aos moradores de rua e catadores, que utilizam esse material para sua moradia.


Estante Cabana, feita de alumínio e ráfia faz referência étnica às ocas indígenas. 



Durante a trajetória, foram feitas experimentações da forma, com a Cadeira Positivo/Negativo.


Cadeira Vermelha, feita de aço e cordas, foi feita mais de uma vez até chegar a esse resultado de emaranhados e estabilidade. 



Sofá Boa remete-se à animais da Floresta Amazônica. É feito de vários módulos entrelaçados, sendo possível mudar à sua forma e tamanho. A proposta é não limitar a postura do usuário. 



A exposição também mostra objetos da infância deles que serviram de inspiração para algumas peças. 

Cadeira Banquete é formada de vários bichinhos de pelúcia. 


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QUEBRA-CABEÇA COM TARSILA
Clique no link abaixo


http://educarbrincando.com.br/index.php?id=1113

TEXto abaixo retirado do BLOG   http://artefontedeconhecimento.blogspot.com.br/2010/07/abapuru-tarsila-do-amaral.html

para pesquisa animação.


Manifesto Antropofágico
Publicado na Revista Antropofagia (1928), propunha basicamente a devoração da cultura e das técnicas importadas e sua reelaboração com autonomia, transformando o produto importado em exportável. O nome do manifesto recuperava a crença indígena: os índios antropófagos comiam o inimigo, supondo que assim estavam assimilando suas qualidades.

A idéia do manifesto surgiu quando Tarsila do Amaral, para presentear o então marido Oswald de Andrade, deu-lhe como presente de aniversário a telaAbaporu (aba = homem; poru = que come).
A intensa relação amorosa e intelectual com Oswald fez Tarsila pintar, em 1928, Abaporu (“homem que come carne humana”, em tupi). O quadro impressionou tanto Oswald que serviu como mote para o Movimento Atropofágico, nome dado a segunda fase de Tarsila, que “deglutiu” ainda mais radicalmente referências culturais estrangeiras em um ambiente brasileiro.

"Uma figura solitária, monstruosa, pés imensos, sentada numa planície verde, o braço dobrado num joelho, a mão sustentando a peso-pena da ‘cabecinha-minúscula’. Em frente, ‘um cacto explodindo numa flor absurda’. Quando uma de suas amigas diz que suas pinturas antropofágicas lembravam-lhe pesadelos, Tarsila então identifica a origem de sua pintura desta fase: “Só então compreendi eu mesma que havia realizado imagens subconscientes, sugeridas por histórias que ouvira quando em criança, contadas no hora de dormir pelas velhas negras da fazendo. Segui apenas numa inspiração, sem nunca prever os seus resultados.” Aquela figura monstruosa, de pés enormes, plantados no chão brasileiro ao lado de um cacto, sugeriu a Oswald de Andrade a idéia da terra, do homem nativo, selvagem, antropófago... (AMARAL, Aracy apud AZEVEDO)"

Tarsila valorizou o trabalho braçal (corpo grande) e desvalorizou o trabalho mental (cabeça pequena) na obra,pois era o trabalho braçal que tinha maior impacto na época.
. Além de apresentar alguns traços surrealistas e evidenciar a preocupação de Tarsila com a estilização do desenho, a obra traz fortes características brasileiras, como as cores da bandeira nacional (verde, amarelo e azul). O pé grande da figura representa a intensa ligação do homem com a terra.

O Pensador - Rodin
Podemos dizer que ABAPORU é uma re-escritura da obra "O Pensador de RODIN (Rodin é considerado um artista obstinado pelas formas, principalmente a forma humana. “O Pensador” se transformou em verdadeiro ícone popular da imagem de um filósofo, renovando a arte da escultural no século XIX, em sua posição reflexiva, constitui-se na representação da figura humana em profunda e sincera preocupação com o seu destino).

“Abaporu” a re-escritura do “Pensador” não se dá apenas pela posição corporal da personagem, mas também pela estética do fragmento e do bloco. E, se juntarmos à isso a re-escrituração de brasileiridade podemos compreender o texto por suas re-escriturações e, não apenas por sua forma ou conteúdo como é comumente lido pelos críticos de arte e educadores.
O que nos interessa aqui é a transversalidade das relações, pois compreende-se  que o funcionamento do texto não é somente referencial, justamente por isso, aponta-se  para a re- escrituração e não para referência. Não há como dizer que Tarsila tenha usado Rodin como referência, mas, pode-se  apontar para os efeitos de sentido presentes num texto e em outro. Pois é o funcionamento do texto que nos interessa e não seu referencial. No discurso artístico a pergunta não pode ser o que o artista quis dizer, mas, como o diz, como os sentidos funcionam e produzem efeitos.
Desta forma, percebe-se o funcionamento do fragmento (legado deixado por Rodin), como uma regularidade do texto de Tarsila: no fragmentos o reflexo do sol, por exemplo. A luz vem de fora, mas, as marcas estão no corpo da personagem e no cacto, reescrevendo materialmente os efeitos de exterioridade que colocam-se no texto de Rodin. No entanto, o fragmento só pode ser compreendido pelo bloco: sol abrasador no Brasil, neste caso, também reescrevendo brasileiridade. O sol funciona aqui, pela exterioridade. O que pode-se  dizer, é que não dá para fazer a leitura do sol, pela estética do fragmento, pois isso levaria a interpretação de que o sol poderia estar representado   pela flor do cacto, no centro do quadro.

A re-escrituração não é uma questão coerciva, mas a relação de produção de sentido. Por que ressalta a diferença. Tarsila não diz “O pensador”, diz “O Abaporu”. Uma personagem que reflete sobre o seu tempo e o seu tempo é de pensar – sentir a sua terra e tudo o mais que lhe constitui. Talvez, traga por meio de imagens, a discussão antropológica sobre conhecimento sensível versus conhecimento científico, mas, mesmo assim, diz sobre o conhecimento.
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