JOGANDO COM TARSILA - Clique no link abaixo
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VISITA AO CCBB - TARSILA DO AMARAL E OS IRMÃOS CAMPANA, com a minha eletiva de teatro das letras.
IREI DESCREVER ABAIXO
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Tarsila do Amaral – Percurso Afetivo14 Fev a 29 AbrLocal: 2º andar | CCBB RJ Horário: Conforme programação |
Primeira exposição individual nos últimos 40 anos no Rio de Janeiro de uma das mais importantes e emblemáticas artistas brasileiras. Tarsila do Amaral tem seu nome registrado na história da arte brasileira como uma vanguardista com presença marcante no Modernismo Brasileiro envolvendo-se de forma direta nos movimentos Pau-Brasil e Antropofágico. |
Cores e amores de Tarsila
RÔMULO FIALDINI/DIVULGAÇÃO/JC
Após 43 anos, telas da artista são expostas no Rio de Janeiro. CARTÃO POSTAL
Em 1924, Tarsila do Amaral pintou três quadros icônicos do Rio de Janeiro: E.F.C.B. (Estrada de Ferro Central do Brasil), Carnaval em Madureira e Morro da Favela.
Nós do Gec Rivadávia Corrêa estamos desenvolvendo o Projeto IDENTIDADE CARIOCA e por estarmos comemorando 90 anos da semana de Arte de Moderna de 22,vamos usar a Tarsila e suas obras como eixo do trabalho.
Vamos nos apropriar dessas imagens (TRILOGIA ICÔNICA DO RIO DE JANEIRO ) e fazermos um trabalho em conjunto com Matemática (linhas retas , curvas e formação de ângulos), com a Sala de Leitura e Português, que estão no projeto "Central de Leitores" trabalhando vários gêneros textuais, inspirados nas imagens que iremos produzir.
A conexão também será feita com Geografia e História para trabalharmos os contextos históricos e os espaços geográficos desses momentos cariocas.
A pintora do modernismo era fascinada pelas cores da cidade, mas nunca passou muito tempo entre elas: em 87 anos de vida, foram apenas três mostras individuais, em 1929 - a primeira no Brasil -, 1933 e 1969. Só agora, passados quase 40 anos de sua morte, ela está de volta. Tarsila do Amaral - Percurso Afetivo ocupa o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio. A mostra traz essas e outras 45 telas das mais representativas de sua trajetória, sendo a estrela Antropofagia, de 1929, um dos gatilhos do Movimento Antropofágico de Oswald de Andrade, então seu namorado.
Nada de Abaporu, que o Brasil perdeu para a Argentina na década de 1990 e que em 2011 já havia sido trazido do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires para uma exposição em Brasília, a pedido da presidente Dilma Rousseff. Três anos antes, o quadro viajara para uma mostra da Pinacoteca do Estado. “É difícil conseguir as grandes obras para fazer uma exposição sobre Tarsila. As pessoas vão ao Malba para ver o Abaporu, eles não podem ceder toda hora”, sua sobrinha-neta, homônima, justifica. “Esta é uma boa oportunidade para as pessoas verem quadros como Urutu e Antropofagia, que mistura elementos do Abaporu e de A Negra (outra estrela fora da mostra).
Nada de Abaporu, que o Brasil perdeu para a Argentina na década de 1990 e que em 2011 já havia sido trazido do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires para uma exposição em Brasília, a pedido da presidente Dilma Rousseff. Três anos antes, o quadro viajara para uma mostra da Pinacoteca do Estado. “É difícil conseguir as grandes obras para fazer uma exposição sobre Tarsila. As pessoas vão ao Malba para ver o Abaporu, eles não podem ceder toda hora”, sua sobrinha-neta, homônima, justifica. “Esta é uma boa oportunidade para as pessoas verem quadros como Urutu e Antropofagia, que mistura elementos do Abaporu e de A Negra (outra estrela fora da mostra).
QUADROS MAIS FAMOSOS PINTADOS POR TARSILA:
MORRO DA FAVELA - 1924 -
UM QUADRO QUE MUITO NOS INTERESSA, POIS NOSSOS ALUNOS MORAM BEM PRÓXIMO A ESSA REGIÃO, E POR ISSO TÊM UMA IDENTIFICAÇÃO GRANDE. ESSA IDENTIDADE CARIOCA, APARECE TAMBÉM NO "ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL" E NO "CARTÃO POSTAL" QUE LEMBRA A VISTA DO ALTO DO MORRO DA PROVIDÊNCIA.
UM QUADRO QUE MUITO NOS INTERESSA, POIS NOSSOS ALUNOS MORAM BEM PRÓXIMO A ESSA REGIÃO, E POR ISSO TÊM UMA IDENTIFICAÇÃO GRANDE. ESSA IDENTIDADE CARIOCA, APARECE TAMBÉM NO "ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL" E NO "CARTÃO POSTAL" QUE LEMBRA A VISTA DO ALTO DO MORRO DA PROVIDÊNCIA.
Depois lanchamos no Habib`s que também foi outra curtição!!!!!
Essa visita, com a minha eletiva de teatro, ao CCBB, mostrou aos alunos um pouquinho do trabalho da artista Tarsila do Amaral.
Conversamos antes sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 e por se tratar de uma eletiva , eu tenho alunos de todas as turmas.
Esses alunos divulgarão o que vimos na exposição, para os outros de suas turmas. Essa foi a maneira que encontrei para levar um pouco dessa arte à escola toda.Gostaria de levar todo mundo, mas não havia tempo nem espaço para tal. A exposição estava super cheia, com enormes filas, e por essa razão aproveitamos mais ainda a 2a. exposição que estava vazia e os alunos curtiram muito dos irmãos Campana "Anticorpos", que mistura arte artesanato e design com a cultura brasileira
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Anticorpos – Fernando & Humberto Campana 1989-200928 Fev a 6 MaiLocal: 1º andar | CCBB RJ Horário: Conforme programação |
A alegria, o improvável, a ousadia, o improviso e demais singularidades da vida brasileira têm a sua mais bela tradução nas peças icônicas dos Irmãos Campana, sensibilidade que, combinada ao domínio da gramática cultural – da popular à erudita – tornou a dupla mundialmente reconhecida. Organizada pelo Vitra Design Museum (Weil am Rhein, Alemanha), a exposição, dividida em núcleos, aponta a variedade formal e de materiais usados pelos irmãos, ao mesmo tempo em que mantém o processo do design transparente. Contempla, ainda, a biografia de Fernando e Humberto, filmes, fotos e, a partir das duas cadeiras que marcaram o início da carreira (Negativo e Positivo, 1989), os objetos chaves, decisivos para o crescimento das formulações acerca dos princípios criativos.
As peças são feitas dos mais diversos materiais e arranjos, deixando nítido a grande capacidade criativa dos irmãos e as referências que fazem da cultura brasileira. Em todas as obras é possível encontrar uma mistura entre arte, design e artesanato.
A Cadeira Multidão foi feita de bonecas de pano e representa as diferentes etnias e a miscigenação no Brasil.
A matéria prima são produtos simples do cotidiano que ganham outra forma e função. As peças são feitas de uma mistura de materiais artesanais e industriais.
A Mesa Tatto tem o tampo composto por ralos, tornando-se mais interessante pelo efeito de luz e sombra que causam.
Utilizam também materiais reaproveitados, como tecidos, plásticos e tapetes de banheiro. Um exemplo é a Cadeira Sushi.
Segue abaixo mesa de centro feita de cobogó.
A Coleção TransPlastic foi feita pela integração entre plástico e materiais orgânicos. Abaixo encontram-se cadeiras de plástico e vime.
Os trabalhos são surpreendentes, além de se destacaram no quesito estética possuem grande valor simbólico e conceitual.
A Cadeira Favela foi inspirada nas grandes cidades, como São Paulo. Os sarrafos de madeira representam uma verdadeira bagunça.
Os mobiliários de Papelão remetem-se aos moradores de rua e catadores, que utilizam esse material para sua moradia.
A Estante Cabana, feita de alumínio e ráfia faz referência étnica às ocas indígenas.
Durante a trajetória, foram feitas experimentações da forma, com a Cadeira Positivo/Negativo.
A Cadeira Vermelha, feita de aço e cordas, foi feita mais de uma vez até chegar a esse resultado de emaranhados e estabilidade.
O Sofá Boa remete-se à animais da Floresta Amazônica. É feito de vários módulos entrelaçados, sendo possível mudar à sua forma e tamanho. A proposta é não limitar a postura do usuário.
A exposição também mostra objetos da infância deles que serviram de inspiração para algumas peças.
A Cadeira Banquete é formada de vários bichinhos de pelúcia.
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QUEBRA-CABEÇA COM TARSILA
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http://educarbrincando.com.br/index.php?id=1113
TEXto abaixo retirado do BLOG http://artefontedeconhecimento.blogspot.com.br/2010/07/abapuru-tarsila-do-amaral.html para pesquisa animação. Manifesto Antropofágico Publicado na Revista Antropofagia (1928), propunha basicamente a devoração da cultura e das técnicas importadas e sua reelaboração com autonomia, transformando o produto importado em exportável. O nome do manifesto recuperava a crença indígena: os índios antropófagos comiam o inimigo, supondo que assim estavam assimilando suas qualidades. A idéia do manifesto surgiu quando Tarsila do Amaral, para presentear o então marido Oswald de Andrade, deu-lhe como presente de aniversário a telaAbaporu (aba = homem; poru = que come).
A intensa relação amorosa e intelectual com Oswald fez Tarsila pintar, em 1928, Abaporu (“homem que come carne humana”, em tupi). O quadro impressionou tanto Oswald que serviu como mote para o Movimento Atropofágico, nome dado a segunda fase de Tarsila, que “deglutiu” ainda mais radicalmente referências culturais estrangeiras em um ambiente brasileiro.
Desta forma, percebe-se o funcionamento do fragmento (legado deixado por Rodin), como uma regularidade do texto de Tarsila: no fragmentos o reflexo do sol, por exemplo. A luz vem de fora, mas, as marcas estão no corpo da personagem e no cacto, reescrevendo materialmente os efeitos de exterioridade que colocam-se no texto de Rodin. No entanto, o fragmento só pode ser compreendido pelo bloco: sol abrasador no Brasil, neste caso, também reescrevendo brasileiridade. O sol funciona aqui, pela exterioridade. O que pode-se dizer, é que não dá para fazer a leitura do sol, pela estética do fragmento, pois isso levaria a interpretação de que o sol poderia estar representado pela flor do cacto, no centro do quadro.
"Uma figura solitária, monstruosa, pés imensos, sentada numa planície verde, o braço dobrado num joelho, a mão sustentando a peso-pena da ‘cabecinha-minúscula’. Em frente, ‘um cacto explodindo numa flor absurda’. Quando uma de suas amigas diz que suas pinturas antropofágicas lembravam-lhe pesadelos, Tarsila então identifica a origem de sua pintura desta fase: “Só então compreendi eu mesma que havia realizado imagens subconscientes, sugeridas por histórias que ouvira quando em criança, contadas no hora de dormir pelas velhas negras da fazendo. Segui apenas numa inspiração, sem nunca prever os seus resultados.” Aquela figura monstruosa, de pés enormes, plantados no chão brasileiro ao lado de um cacto, sugeriu a Oswald de Andrade a idéia da terra, do homem nativo, selvagem, antropófago... (AMARAL, Aracy apud AZEVEDO)"
Tarsila valorizou o trabalho braçal (corpo grande) e desvalorizou o trabalho mental (cabeça pequena) na obra,pois era o trabalho braçal que tinha maior impacto na época. . Além de apresentar alguns traços surrealistas e evidenciar a preocupação de Tarsila com a estilização do desenho, a obra traz fortes características brasileiras, como as cores da bandeira nacional (verde, amarelo e azul). O pé grande da figura representa a intensa ligação do homem com a terra.
“Abaporu” a re-escritura do “Pensador” não se dá apenas pela posição corporal da personagem, mas também pela estética do fragmento e do bloco. E, se juntarmos à isso a re-escrituração de brasileiridade podemos compreender o texto por suas re-escriturações e, não apenas por sua forma ou conteúdo como é comumente lido pelos críticos de arte e educadores. O que nos interessa aqui é a transversalidade das relações, pois compreende-se que o funcionamento do texto não é somente referencial, justamente por isso, aponta-se para a re- escrituração e não para referência. Não há como dizer que Tarsila tenha usado Rodin como referência, mas, pode-se apontar para os efeitos de sentido presentes num texto e em outro. Pois é o funcionamento do texto que nos interessa e não seu referencial. No discurso artístico a pergunta não pode ser o que o artista quis dizer, mas, como o diz, como os sentidos funcionam e produzem efeitos. A re-escrituração não é uma questão coerciva, mas a relação de produção de sentido. Por que ressalta a diferença. Tarsila não diz “O pensador”, diz “O Abaporu”. Uma personagem que reflete sobre o seu tempo e o seu tempo é de pensar – sentir a sua terra e tudo o mais que lhe constitui. Talvez, traga por meio de imagens, a discussão antropológica sobre conhecimento sensível versus conhecimento científico, mas, mesmo assim, diz sobre o conhecimento.
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