terça-feira, 1 de maio de 2012

Tarsila do Amaral - e irmãos Campana

VISITA AO CCBB - TARSILA DO AMARAL E OS IRMÃOS CAMPANA, com a minha eletiva de teatro das letras.




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Tarsila do Amaral – Percurso Afetivo

14 Fev a 29 Abr

Local: 2º andar | CCBB RJ 
Horário: Conforme programação 
Primeira exposição individual nos últimos 40 anos no Rio de Janeiro de uma das mais importantes e emblemáticas artistas brasileiras. Tarsila do Amaral tem seu nome registrado na história da arte brasileira como uma vanguardista com presença marcante no Modernismo Brasileiro envolvendo-se de forma direta nos movimentos Pau-Brasil e Antropofágico.




Cores e amores de Tarsila
RÔMULO FIALDINI/DIVULGAÇÃO/JC
Após 43 anos, telas da artista são expostas no Rio de Janeiro.
Após 43 anos, telas da artista são expostas no Rio de Janeiro.  CARTÃO POSTAL
Em 1924, Tarsila do Amaral pintou três quadros icônicos do Rio de Janeiro: E.F.C.B. (Estrada de Ferro Central do Brasil), Carnaval em Madureira e Morro da Favela. 
 Nós do Gec Rivadávia Corrêa estamos desenvolvendo o Projeto IDENTIDADE CARIOCA e por estarmos comemorando 90 anos da semana de Arte de Moderna de 22,vamos usar a Tarsila e suas obras como eixo do trabalho. 
Vamos nos apropriar dessas imagens   (TRILOGIA ICÔNICA DO RIO DE JANEIRO )  e fazermos um trabalho em conjunto com Matemática (linhas retas , curvas e formação de ângulos), com a Sala de Leitura e Português, que estão no projeto "Central de Leitores"  trabalhando vários gêneros textuais, inspirados nas imagens que iremos produzir.
A conexão também será feita com Geografia e História para trabalharmos os contextos históricos e os espaços geográficos desses momentos cariocas.
A pintora do modernismo era fascinada pelas cores da cidade, mas nunca passou muito tempo entre elas: em 87 anos de vida, foram apenas três mostras individuais, em 1929 - a primeira no Brasil -, 1933 e 1969. Só agora, passados quase 40 anos de sua morte, ela está de volta. Tarsila do Amaral - Percurso Afetivo ocupa o Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio. A mostra traz essas e outras 45 telas das mais representativas de sua trajetória, sendo a estrela Antropofagia, de 1929, um dos gatilhos do Movimento Antropofágico de Oswald de Andrade, então seu namorado.

Nada de Abaporu, que o Brasil perdeu para a Argentina na década de 1990 e que em 2011 já havia sido trazido do Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires para uma exposição em Brasília, a pedido da presidente Dilma Rousseff. Três anos antes, o quadro viajara para uma mostra da Pinacoteca do Estado. “É difícil conseguir as grandes obras para fazer uma exposição sobre Tarsila. As pessoas vão ao Malba para ver o Abaporu, eles não podem ceder toda hora”, sua sobrinha-neta, homônima, justifica. “Esta é uma boa oportunidade para as pessoas verem quadros como Urutu e Antropofagia, que mistura elementos do Abaporu e de A Negra (outra estrela fora da mostra).


QUADROS MAIS FAMOSOS PINTADOS POR TARSILA:

MORRO DA FAVELA - 1924 - 

UM QUADRO QUE MUITO NOS INTERESSA, POIS NOSSOS ALUNOS MORAM BEM PRÓXIMO A ESSA REGIÃO, E POR ISSO TÊM UMA IDENTIFICAÇÃO GRANDE. ESSA IDENTIDADE CARIOCA, APARECE TAMBÉM NO "ESTRADA DE FERRO CENTRAL DO BRASIL" E NO "CARTÃO POSTAL" QUE LEMBRA A VISTA DO ALTO DO MORRO DA PROVIDÊNCIA.
          

                      

Favela é o nome de uma planta que encobria os morros na região da cidade de Canudos, onde ocorreu a guerra santa de Antonio Conselheiro.
Quando os soldados voltaram da guerra, alguns vieram para o Rio de Janeiro e fizeram moradias provisórias no Morro da Providência. Como referência ao local que viveram em Canudos este morro passou a ser popularmente conhecido por Morro da Favela. Na década de 20 o termo favela passou a ser usado para designar habitações improvisadas que ocupavam os morros.


Chapeu AzulChapéu Azul -
 Esta tela foi realizada depois de Tarsila frequentar o ateliê de Emile Renard. As telas dessa época possuem uma grande suavidade e uma atmosfera lírica.
Auto-retratoAuto-retrato ou Manteau Rouge - Em Paris, Tarsila foi a um jantar em homenagem a Santos Dumont com esta maravilhosa capa (Manteau Rouge, em francês, significa casaco, manto vermelho). Além de linda, usava roupas muito elegantes e exóticas, e sua presença era marcante em todos os lugares que freqüentava. Depois desse jantar, pintou este maravilhoso auto-retrato.
A NegraA Negra - Esta tela foi pintada por Tarsila em Paris, enquanto tomava aulas com Fernand Léger. A tela o impressionou tanto que ele a mostrou para todos os seus alunos, dizendo que se tratava de um trabalho excepcional. Em A Negra temos elementos cubistas no fundo da tela e ela também é considerada antecessora da Antropofagia na pintura de Tarsila. Essa negra de seios grandes, fez parte da infância de Tarsila, pois seu pai era um grande fazendeiro, e as negras, geralmente filhas de escravos, eram as amas-secas, espécies de babás que cuidavam das crianças.
EFCBEFCB (Estação de Ferro Central do Brasil) - Este quadro foi pintado depois da viagem a Minas Gerais com o grupo modernista. Foi então que Tarsila começou a pintura intitulada Pau-Brasil, com temas e cores bem brasileiros. Esta tela foi pintada para participar da exposição-conferência sobre modernismo do poeta Blaise Cendrars realizada em São Paulo, em junho de 1924.
Carnaval em MadureiraCarnaval em Madureira - Tarsila veio de Paris e passou o carnaval de 1924 no Rio de Janeiro. É curioso ver que ela colocou a famosa Torre Eiffel no meio da favela carioca.



A CucaA Cuca - Tarsila pintou este quadro no começo de 1924 e escreveu à sua filha dizendo que estava fazendo uns quadros "bem brasileiros", e a descreveu como "um bicho esquisito, no meio do mato, com um sapo, um tatu, e outro bicho inventado". Este quadro é também considerado um prenúncio da Antropofagia na obra de Tarsila e foi doado por ela ao Museu de Grenoble na França.
O PescadorO Pescador - Este quadro tem um colorido excepcional e trata de um tema bem brasileiro: um pescador num lago em meio a uma pequena vila com casinhas e vegetação típica. Este quadro foi exposto em Moscou, na Rússia em 1931 e foi comprado pelo governo russo.

Religião BrasileiraReligião Brasileira - Certa vez Tarsila chegou de viagem da Europa, desembarcou no porto de Santos e foi comprar doces caseiros em uma casinha bem simples de pescadores. Ao entrar observou um pequeno altar com vários santinhos, enfeitados por vasinhos e flores de papel crepom. Achou aquilo tão pitoresco e pintou esta maravilhosa tela.
ManacáManacá - Linda tela, com um colorido forte. Esta flor é representada por Tarsila de uma maneira particular, bem típica da obra dela.
AbaporuAbaporu - Este é o quadro mais importante já produzido no Brasil. Tarsila pintou um quadro para dar de presente para o escritor Oswald de Andrade, seu marido na época. Quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor Raul Bopp. Ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que ela representava algo de excepcional. Tarsila lembrou-se então de seu dicionário tupi-guarani e batizaram o quadro como Abaporu (o homem que come). Foi aí que Oswald escreveu o Manifesto Antropófago e criaram o Movimento Antropofágico, com a intenção de "deglutir" a cultura européia e transformá-la em algo bem brasileiro. Este Movimento, apesar de radical, foi muito importante para a arte brasileira e significou uma síntese do Movimento Modernista brasileiro, que queria modernizar a nossa cultura, mas de um modo bem brasileiro. O "Abaporu" foi a tela mais cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000. Foi comprada pelo colecionador argentino Eduardo Costantini.
O LagoO Lago - Maravilhosa tela da fase Antropofágica, com o colorido e o tema tão típicos de Tarsila. Seu sobrinho Sérgio comprou a tela e permaneceu com ela por muitos anos.
O Ovo ou UrutuO Ovo ou Urutu - Nesta tela temos símbolos muito importantes da Antropofagia. A cobra grande é um bicho que assusta e tem um poder de "deglutição". A partir daí, o ovo é uma gênese, o nascimento de algo novo e esta era a proposta da Antropofagia. Esta tela pertence ao importante acervo de Gilberto Chateaubriand e está sempre sendo exibida em grandes exposições.
A LuaA Lua - Este quadro era o preferido de Oswald de Andrade, seu marido quando pintou a tela. Ele conservou o quadro até sua morte (mesmo já separado de Tarsila).
Cartão PostalCartão Postal - Vemos a lindíssima cidade do Rio de Janeiro nesta tela, que é o maior Cartão Postal do Brasil. O macaco é um bicho Antropofágico de Tarsila que compõe a tela.
AntropofagiaAntropofagia - Nesta tela temos a junção do "Abaporu" com "A Negra". Este aparece invertido em relação ao quadro original. Trata-se de uma das telas mais significativas de Tarsila e o colecionador Eduardo Costantini, dono do "Abaporu", está muito interessado no quadro e já ofereceu uma soma muito alta por ele (que foi recusada pelos atuais donos).


Depois lanchamos no Habib`s que também foi outra curtição!!!!!


Essa visita, com a minha eletiva de teatro, ao CCBB, mostrou aos alunos  um pouquinho do trabalho da artista Tarsila do Amaral.
Conversamos antes sobre a Semana de Arte Moderna de 1922 e por se tratar de uma eletiva , eu tenho alunos de todas as turmas.
 Esses alunos divulgarão o que vimos na exposição, para os  outros de suas turmas. Essa foi a maneira que encontrei para levar um pouco dessa arte à escola toda.Gostaria de levar todo mundo, mas não havia tempo nem espaço para tal. A exposição estava super cheia, com enormes filas, e por essa razão aproveitamos mais ainda a 2a. exposição que estava vazia e os alunos curtiram muito dos irmãos Campana "Anticorpos", que mistura arte artesanato e design  com a cultura brasileira
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Anticorpos – Fernando & Humberto Campana 1989-2009

28 Fev a 6 Mai

Local: 1º andar | CCBB RJ 
Horário: Conforme programação 
A alegria, o improvável, a ousadia, o improviso e demais singularidades da vida brasileira têm a sua mais bela tradução nas peças icônicas dos Irmãos Campana, sensibilidade que, combinada ao domínio da gramática cultural – da popular à erudita – tornou a dupla mundialmente reconhecida. Organizada pelo Vitra Design Museum (Weil am Rhein, Alemanha), a exposição, dividida em núcleos, aponta a variedade formal e de materiais usados pelos irmãos, ao mesmo tempo em que mantém o processo do design transparente. Contempla, ainda, a biografia de Fernando e Humberto, filmes, fotos e, a partir das duas cadeiras que marcaram o início da carreira (Negativo e Positivo, 1989), os objetos chaves, decisivos para o crescimento das formulações acerca dos princípios criativos.

As peças são feitas dos mais diversos materiais e arranjos, deixando nítido a grande capacidade criativa dos irmãos e as referências que fazem da cultura brasileira. Em todas as obras é possível encontrar uma mistura entre arte, design e artesanato.

Cadeira Multidão foi feita de bonecas de pano e representa as diferentes etnias e a miscigenação no Brasil.


A matéria prima são produtos simples do cotidiano que ganham outra forma e função. As peças são feitas de uma mistura de materiais artesanais e industriais.

Mesa Tatto tem o tampo composto por ralos, tornando-se mais interessante pelo efeito de luz e sombra que causam. 


Utilizam também materiais reaproveitados, como tecidos, plásticos e tapetes de banheiro. Um exemplo é a Cadeira Sushi.


Segue abaixo mesa de centro feita de cobogó.



Coleção TransPlastic foi feita pela integração entre plástico e materiais orgânicos. Abaixo encontram-se cadeiras de plástico e vime.



Os trabalhos são surpreendentes, além de se destacaram no quesito estética possuem grande valor simbólico e conceitual.  

Cadeira Favela foi inspirada nas grandes cidades, como São Paulo. Os sarrafos de madeira representam uma verdadeira bagunça.


Os mobiliários de Papelão remetem-se aos moradores de rua e catadores, que utilizam esse material para sua moradia.


Estante Cabana, feita de alumínio e ráfia faz referência étnica às ocas indígenas. 



Durante a trajetória, foram feitas experimentações da forma, com a Cadeira Positivo/Negativo.


Cadeira Vermelha, feita de aço e cordas, foi feita mais de uma vez até chegar a esse resultado de emaranhados e estabilidade. 



Sofá Boa remete-se à animais da Floresta Amazônica. É feito de vários módulos entrelaçados, sendo possível mudar à sua forma e tamanho. A proposta é não limitar a postura do usuário. 



A exposição também mostra objetos da infância deles que serviram de inspiração para algumas peças. 

Cadeira Banquete é formada de vários bichinhos de pelúcia. 


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QUEBRA-CABEÇA COM TARSILA
Clique no link abaixo


http://educarbrincando.com.br/index.php?id=1113

TEXto abaixo retirado do BLOG   http://artefontedeconhecimento.blogspot.com.br/2010/07/abapuru-tarsila-do-amaral.html

para pesquisa animação.


Manifesto Antropofágico
Publicado na Revista Antropofagia (1928), propunha basicamente a devoração da cultura e das técnicas importadas e sua reelaboração com autonomia, transformando o produto importado em exportável. O nome do manifesto recuperava a crença indígena: os índios antropófagos comiam o inimigo, supondo que assim estavam assimilando suas qualidades.

A idéia do manifesto surgiu quando Tarsila do Amaral, para presentear o então marido Oswald de Andrade, deu-lhe como presente de aniversário a telaAbaporu (aba = homem; poru = que come).
A intensa relação amorosa e intelectual com Oswald fez Tarsila pintar, em 1928, Abaporu (“homem que come carne humana”, em tupi). O quadro impressionou tanto Oswald que serviu como mote para o Movimento Atropofágico, nome dado a segunda fase de Tarsila, que “deglutiu” ainda mais radicalmente referências culturais estrangeiras em um ambiente brasileiro.

"Uma figura solitária, monstruosa, pés imensos, sentada numa planície verde, o braço dobrado num joelho, a mão sustentando a peso-pena da ‘cabecinha-minúscula’. Em frente, ‘um cacto explodindo numa flor absurda’. Quando uma de suas amigas diz que suas pinturas antropofágicas lembravam-lhe pesadelos, Tarsila então identifica a origem de sua pintura desta fase: “Só então compreendi eu mesma que havia realizado imagens subconscientes, sugeridas por histórias que ouvira quando em criança, contadas no hora de dormir pelas velhas negras da fazendo. Segui apenas numa inspiração, sem nunca prever os seus resultados.” Aquela figura monstruosa, de pés enormes, plantados no chão brasileiro ao lado de um cacto, sugeriu a Oswald de Andrade a idéia da terra, do homem nativo, selvagem, antropófago... (AMARAL, Aracy apud AZEVEDO)"

Tarsila valorizou o trabalho braçal (corpo grande) e desvalorizou o trabalho mental (cabeça pequena) na obra,pois era o trabalho braçal que tinha maior impacto na época.
. Além de apresentar alguns traços surrealistas e evidenciar a preocupação de Tarsila com a estilização do desenho, a obra traz fortes características brasileiras, como as cores da bandeira nacional (verde, amarelo e azul). O pé grande da figura representa a intensa ligação do homem com a terra.

O Pensador - Rodin
Podemos dizer que ABAPORU é uma re-escritura da obra "O Pensador de RODIN (Rodin é considerado um artista obstinado pelas formas, principalmente a forma humana. “O Pensador” se transformou em verdadeiro ícone popular da imagem de um filósofo, renovando a arte da escultural no século XIX, em sua posição reflexiva, constitui-se na representação da figura humana em profunda e sincera preocupação com o seu destino).

“Abaporu” a re-escritura do “Pensador” não se dá apenas pela posição corporal da personagem, mas também pela estética do fragmento e do bloco. E, se juntarmos à isso a re-escrituração de brasileiridade podemos compreender o texto por suas re-escriturações e, não apenas por sua forma ou conteúdo como é comumente lido pelos críticos de arte e educadores.
O que nos interessa aqui é a transversalidade das relações, pois compreende-se  que o funcionamento do texto não é somente referencial, justamente por isso, aponta-se  para a re- escrituração e não para referência. Não há como dizer que Tarsila tenha usado Rodin como referência, mas, pode-se  apontar para os efeitos de sentido presentes num texto e em outro. Pois é o funcionamento do texto que nos interessa e não seu referencial. No discurso artístico a pergunta não pode ser o que o artista quis dizer, mas, como o diz, como os sentidos funcionam e produzem efeitos.
Desta forma, percebe-se o funcionamento do fragmento (legado deixado por Rodin), como uma regularidade do texto de Tarsila: no fragmentos o reflexo do sol, por exemplo. A luz vem de fora, mas, as marcas estão no corpo da personagem e no cacto, reescrevendo materialmente os efeitos de exterioridade que colocam-se no texto de Rodin. No entanto, o fragmento só pode ser compreendido pelo bloco: sol abrasador no Brasil, neste caso, também reescrevendo brasileiridade. O sol funciona aqui, pela exterioridade. O que pode-se  dizer, é que não dá para fazer a leitura do sol, pela estética do fragmento, pois isso levaria a interpretação de que o sol poderia estar representado   pela flor do cacto, no centro do quadro.

A re-escrituração não é uma questão coerciva, mas a relação de produção de sentido. Por que ressalta a diferença. Tarsila não diz “O pensador”, diz “O Abaporu”. Uma personagem que reflete sobre o seu tempo e o seu tempo é de pensar – sentir a sua terra e tudo o mais que lhe constitui. Talvez, traga por meio de imagens, a discussão antropológica sobre conhecimento sensível versus conhecimento científico, mas, mesmo assim, diz sobre o conhecimento.
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